À sombra dos arranha-céus - Livro I

Quatro jovens conduzindo suas vidas como outros quaisquer, entre escola, família e atividades sociais, mesmo possuindo personalidades completamente distintas, sempre estiveram ligados, de certa forma, pela profissão de seus pais, onde pelo menos um de seus genitores havia seguido os rumos do direito, sendo todos respeitados advogados detentores de altos cargos em suas respectivas empresas.

Após descobrirem que o trágico acidente ocorrido durante um importante acordo de fusão e responsável pela morte de importantes nomes de ambas as firmas, ocorreu devido a uma sabotagem, os atuais gestores, encontrando-se em posições diferentes em relação as do início da negociação, utilizam todas as armas que possuem para alcançarem seus objetivos, muitas vezes ultrapassado os limites impostos pelo bom convívio social e até mesmo pelo objeto de estudo deles por tanto tempo: a lei.

Com seus pais envolvidos intensamente nessa disputa, os jovens acabam sendo pegos no fogo cruzado e em uma viagem de férias à Grécia, acompanhados por sua professora de História, acabam presenciando e sentindo na pele as consequências das más escolhas e da ambição dos homens de negócio.

Enquanto a trama se desenvolve, Franklin, um dos jovens, apaixonado pela Grécia Antiga, segue escrevendo um romance, que se passa justamente lá durante a Guerra do Peloponeso e ao realizar o seu sonho com essa viagem, irá perceber que o confronto ocorrido a mais de dois mil anos, apesar de possuir contextos e objetivos diferentes, serve como precedente para o modo atual de se fazer acordos nesse ramo.