SE A NEGRITUDE FOSSE UM BANCO O RACISMO NÃO EXISTIRIA

O livro apresenta diversos ensaios sobre a questão racial brasileira, focalizando uma das principais estratégias do racismo estrutural que é a promoção da invisibilidade do povo negro na sociedade contemporânea. A obra também procura resgatar, de modo suave, a história da ancestralidade negra desde a África até os dias atuais, passando pelo sequestro dos africanos em seus territórios, a horrenda viagem com seus respectivos cotidianos nos navios negreiros, o mercado negreiro, a venda e escravização nas fazendas.

Os quilombos e a luta quilombola também compõem o quadro do livro, que ultrapassa a Lei Áurea, que decreta o fim da escravidão e a consequente liberdade despojada de qualquer tipo de política pública.